Descrição:
Aula 8 do CURSO COMPLETO Orientando projetos e teses na perspectiva winnicottiana
Aula ministrada em 28 de abril de 2009 Gravada em CD de áudio MP3 - duração total: 1 hora
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Uma estudante do mestrado, participante de festas denominadas "raves" e há alguns anos instigada pelo que se passa nestes eventos, se volta para pesquisá-los e sobre eles refletir. Gilberto Safra, utilizando-se deste projeto de pesquisa, dará uma orientação sobre a importância do percurso ou da trajetória pessoal do pesquisador, sua experiência de vida dentro do fenômeno a ser estudado, na produção de conhecimento na academia.
Trecho inicial da aula
Esse é um tipo de fenômeno (Raves) que levanta inúmeras perguntas devido à sua complexidade e ao estranhamento que ele provoca no observador. Isso aguça a nossa curiosidade. Quando temos este tipo de fenômeno complexo, é importante que possamos reconhecer os diferentes registros possíveis de pesquisa e investigação. Um dos aspectos interessantes é voltar a reflexão para qual a função deste tipo de festa na atualidade. Há pouco tempo participei de uma banca bem interessante de uma pesquisadora que investigava a tribo dos adolescentes que curtem mangás. São os desenhos japoneses e que não ficam só no desenho:, tem desenho, tem festas, tem encontros, comunidades, há vestes iguais aos personagens e por isso eles se denominam tribos. Um entrevistado dizia “somos uma tribo, mas há outras como dos skaitistas”. Essas raves, como fenômeno contemporâneo, são algo bastante instigante porque percebemos que, independente das peculiaridades de cada uma destas tribos e festas, há alguns elementos que atravessam estes fenômenos. Por exemplo, um dos fenômenos que podemos perceber é que, com grande freqüência, estas comunidades se assentam em horizontes ideológicos. Implicam certa maneira de enxergar o mundo, de como estas pessoas se colocam frente à a sociedade e ao mundo contemporâneo. Eu estava curioso sobre as raves, porque muitas vezes vamos encontrar, segundo os participantes, a afirmação que eles teriam uma experiência comunitária. É questionável se essa experiência é realmente comunitária. Outra característica que aparece nestes grupos, é uma possibilidade de se estar numa posição tal que supostamente uma identidade própria não seria demandada. Se há uma identidade é apenas do grupo que aparece como signos, como elementos que representam todos elementos do grupo. Outra característica curiosa: são comunidades que tomam a musica, os mangás, não só como forma de arte, de hobby, ou coisa neste sentido, mas num registro mitológico que as pessoas tem que criar neste tipo de situação. Na comunidade dos mangás eles dizem que uma das facetas que os encantam, é que os desenhistas recuperam mitologias antigas e apresentam numa nova roupagem -- e as tribos curtem muito isso. Curtem a possibilidade de um certo heroísmo. E há esta própria nomenclatura de tribo como forma de nomear o fenômeno, o próprio grupo. E nas raves existe até essa miscigenação de experiência, dos índios com eles, algo bastante curioso como fenômeno social em primeiro lugar. Esse fenômeno acontece frente a que questões?
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